As novas regras do cheque especial já estão valendo. Desde a última semana, o Banco Central anunciou a queda de 8,5% da taxa média de juros para essa linha de crédito, e com tal mudança o índice anual recurso de 247,6% para 165,6%.
Anúncios
As novas regras fazem parte de um pacote de determinações do BC para fomentar a redução de gastos de mais de 80 milhões de brasileiros que utilizam dessa forma de crédito com certa frequência, comprometendo muitas vezes o seu orçamento dado as taxas altas que eram praticadas.
Porém, ainda com essas mudanças, a modalidade ainda permanece como uma das mais caras do mercado, existindo formas mais atraentes de crédito.
Anúncios
Novas regras e mais taxas
Sim, os juros do cheque especial caíram, mas nem tudo são rosas. Por outro lado, as novas determinações autorizam os bancos a cobrar os seus clientes pela disponibilização do crédito a partir de 500 reais, mesmo quando não utilizado.
Ou seja, quem possui esse limite de crédito de até 500 reais, apenas paga os juros em caso de utilização. Já os que excedem os calores, há a cobrança de 0,25% de crédito. Ou seja, para os que tem um limite de crédito de 2000 reais, por exemplo, terá uma tarifa de 45 reais ao ano, mesmo que não tenha utilizado.
Essas novas taxas estarão sendo cobradas nos contratos firmados a partir do dia 06 de janeiro. Para os antigos, a cobrança começa a partir de 1 de junho deste ano.
Tenha atenção
É importante – e talvez mais do que nunca – que o consumidor tenha atenção para qualquer mudança em seus extratos bancários, buscando informações sobre a sua instituição financeira para evitar novas cobranças.
Nem todos os bancos vão cobrar a taxa por disponibilização do crédito, inclusive, algumas instituições já confirmaram isso, mas de todo o modo, vale a atenção.
Cancelar ou reduzir o limite ou pode ser uma boa
Com o surgimento dessas novas taxas, os especialistas indicam que o consumidor peça o cancelamento do cheque especial, ou então, faça a redução para os 500 reais, evitando assim a cobrança da tarifa.
Além disso, é importante ressaltar que essa modalidade de crédito apenas deve ser usada em emergências, e por isso o consumidor deve ser organizar para lidar com possíveis imprevistos sem depender do cheque especial.
Cheque especial ainda continua ruim?
Bom, como você pode ler no texto, ainda com a redução das taxas de juros, essa modalidade de crédito ainda é uma das mais caras do mercado. Há uma série de outros tipos de financiamento que são opções mais viáveis, com juros mais baixos e melhores condições de pagamento.
Além disso, é importante ficar de olho nas novas taxas delimitadas, para evitar surpresas de cobranças indesejadas.
De todo modo, utilizar o cheque especial com responsabilidade, em momentos de emergência, pode ser uma opção financeira minimamente viável, mas vale a dica para se organizar contra imprevistos.