Casa Verde e Amarela: famílias que podem ser contempladas pelo programa

Saiba quais famílias podem ser contempladas pelo Casa Verde e Amarela, o novo programa de habitação popular.

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A partir de 2022 o programa, antigo Minha Casa, Minha Vida, passará por mudanças.

Essas novas regras foram aprovadas pelo conselho curador do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). E dentre elas está o novo teto para o financiamento, que é o valor de subsidio que as famílias recebem para a compra da casa própria, além do corte nos juros.

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O que é Casa Verde e Amarela e quais famílias podem ser contempladas pelo programa

Programa que chegou para substituir o programa Minha Casa, Minha Vida, promovido pelo governo anterior, o Casa Verde e Amarela oferece para as famílias condições ainda melhores para conquistar a casa própria.

O programa também tem o objetivo de promover a modernização no setor de construção.

As famílias que podem ser contempladas pelo programa são aquelas com renda mensal de até R$ 7.000,00 (sete mil reais). E essas famílias são distribuídas por renda, tendo cada faixa de renda condições diferenciadas. Isso quer dizer que as famílias têm condições de parcelamento e juros de acordo a sua renda mensal.

Por meio do programa a família pode financiar a aquisição de um imóvel em situação de novo, usado ou mesmo fazer a construção ou reforma de um em áreas urbanas.

Os grupos familiares contemplados pelo programa são três:

– Famílias que recebem até R$ 2 mil mensais;

– Famílias que recebem entre R$ 2 mil até R$ 4 mil mensais;

– E as famílias que recebem de R$ 4 mil até R$ 7 mil no mês.

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Dentre as novidades para o programa de habitação popular está também a ampliação do orçamento federal para o mesmo.

É estimado pelo Ministério do Desenvolvimento Regional que essa ampliação aconteça anualmente, sendo que em 2021 ele é previsto em R$ 56,2 bilhões e em 2022 em R$ 61 bilhões. Há previsão também para os anos de 2023 e 2024.

Mudanças previstas para 2022 do programa Casa Verde e Amarela

A seguir listamos algumas das novas regras que passam a vale a partir do ano que vem para o programa.

Corte nos juros

Um dos grandes benefícios que serão implementados até o final do ano de 2022 é o corte nos juros. As taxas de juros para o financiamento desse programa de habitação popular terão uma redução de 0,5 ponto percentual.

E quem fez o recolhimento por ao menos três anos do FGTS pode contratar o financiamento como cotista. E aqui é possível utilizar o saldo desse fundo para fazer o abatimento no valor.

Sobre a redução de juros, ela fica da seguinte maneira:

– As famílias que recebem até R$ 2 mil por mês e estão nas regiões Norte e Nordeste terão taxa de 4,25% ao ano (no caso dos cotistas) e 4,75% ao ano para quem não é cotista;

– Já as famílias da região Sul, Sudeste e Centro-Oeste terão uma taxa de 4,5% (cotistas) e de 5% (não cotistas do FGTS);

– Enquanto isso, as famílias com renda mensal de R$ 4 mil a R$ 7 mil terão taxas iguais para todas as regiões, sendo: 7,16% ao ano para quem é cotista e 7,66% anualmente para quem não é cotista do FGTS.

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A Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias) calcula que com essa redução nos juros, agora as famílias poderão reduzir as prestações do financiamento. Uma família que tenha renda mensal de R$ 5 mil poderá comprar um imóvel de até R$ 240 mil com parcelas de R$ 1.438,00 em 30 anos.

O aumento no teto para o financiamento dos imóveis

Outra novidade do governo para o Casa Verde e Amarela em 2022 é o aumento no teto para financiar os imóveis. Assim as famílias podem adquirir imóveis de valores maiores.

Cidades com 50 mil a 100 mil habitantes agora terão aumento no teto de financiamento de 15%. Enquanto isso, as cidades com 20 mil a 50 mil habitantes terão aumento de 10% no teto.

A seguir temos uma relação de como ficará esse novo teto.

Para as cidades com 50 mil a 100 mil habitantes:

– Em Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo o teto vai de R$ 145 mil para R$ 166,75 mil para o financiamento;

– No Sul e nos estados de Minas Gerais e Espírito Santo ele vai de R$ 140 mil para R$ 161 mil;

– No Centro-Oeste sairá de R$ 135 mil e chegará a R$ 155,25 mil;

– Já no Norte e no Nordeste ele vai de R$ 135 mil para R$ 155,2 mil.

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Para as cidades com 20 mil a 50 mil habitantes:

– Em Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo o teto vai de R$ 145 mil para R$ 159,5 mil para o financiamento;

– No Sul e nos estados de Minas Gerais e Espírito Santo ele vai de R$ 140 mil para R$ 154 mil;

– No Centro-Oeste, Nordeste e Norte sairá de R$ 135 mil e chegará a R$ 148,5 mil.

Teto para cidades maiores

Haverá também aumento de 10% nas capitais e regiões metropolitanas que foram definidas pelo IBGE:

– Em Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo o teto vai de R$ 240 mil para R$ 264 mil para o financiamento;

– No Sul e nos estados de Minas Gerais e Espírito Santo ele vai de R$ 215 mil para R$ 236,5 mil;

– No Centro-Oeste, Nordeste e Norte sairá de R$ 190 mil e chegará a R$ 209 mil.

Esse aumento de 10% também chega até capitais e municípios que tenham população igual ou acima de 250 mil pessoas, assim como nas com mais de 100 mil habitantes que estejam localizadas nas regiões metropolitanas de Campinas e da Baixada Santista, assim como nas Regiões Integradas de Desenvolvimento de Capital.

Todas essas melhorias serão implementadas até o final de 2022 e beneficiarão ainda ais famílias. É importante estar sempre atento as atualizações do programa para estar por dentro dos benefícios e também obrigações como participante. Não se esqueça de ler a cartilha do contrato para saber mais.