Mais da metade da população brasileira faz uso de cartões de crédito. Por esse motivo, é de suma importância a compreensão quanto a cobrança do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Além do uso de cartões magnéticos através de débito ou crédito, essa taxa também é cobrada em outras operações relacionadas a valores imobiliários, operações de câmbio, emissão ou recebimento de valores de seguro por exemplo.
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O IOF é um imposto que pertence à parte federativa do Brasil. Ou seja, a única Instituição apta a cobrá-lo é o Estado Brasileiro de Direito. No caso das operações de crédito, é importante estar atento à cobrança dessa taxa. Além das alíquotas, que podem ser variáveis, fixas, regressivas ou progressivas, promocionais.
Para calcular o IOF, depende do tipo de operação. No caso do cartão de crédito, o valor será cobrado sobre o montante. Já em seguros, sobre o valor total. Em câmbio, no valor da moeda nacional. Por último, para operações imobiliárias, deve-se fazer a cotação da Bolsa de Valores ou valor nominal. Na prática, o Imposto sobre Operações Financeiras é importante para que o governo tenha o controle da economia do país, sobretudo nas políticas de crédito, seguro, câmbios e outros mencionados anteriormente.
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No ano de 2013, o Governo aumentou a porcentagem de IOF para 6,38%. Esse valor é cobrado sobre operações de débito e saques de moeda local em caixas eletrônicos de determinados países. Desde a mudança, essas tarifas se igualaram às outras que eram cobradas para as transações de cartões de crédito. Para aqueles que estavam planejando viagens ou acostumados a viajar frequentemente, a melhor opção foi comprar dinheiro físico (em papel moeda) nas casas de câmbio, já que o valor aumentou mais de 6%.
Como o aumento do IOF é apenas para os cartões emitidos no Brasil, uma boa opção para fugir dessa cobrança é ter um produto que foi gerado em outro país. Os Estados Unidos, por exemplo, oferecem diversos recursos para que esse tipo de ação se concretize. Ou seja, para conseguir um cartão de débito americano não é tão difícil, mesmo para quem mora em outros países.
Uma opção interessante é o cartão da
Payoneer, que surgiu como solução para tentar fugir das taxas de IOF.
Trata-se de uma empresa que oferece um cartão de crédito de bandeira Mastercard
(que é aceita em quase todo o mundo) emitido nos Estados Unidos. Com ele, é
possível realizar compras online, presenciais e até fazer saques nos caixas
eletrônicos. Além disso, ainda fornece uma conta virtual no “Bank of America”
que faz os valores enviados para essa conta serem carregados no cartão.
Para os freelancers que prestam serviços para os Estados Unidos por exemplo, não há risco de cobrança sobre o IOF. Já que na prática, o dinheiro nem passe de fato pelo Brasil. Esse cartão possui uma taxa de anuidade que pode apresentar isenção caso a empresa que você utilize para solicitá-lo apresente esse serviço. Além disso, também são cobrados valores simbólicos para saques, extratos e segunda via de cartão. Mas é importante lembrar que toda transação através da internet não terá cobranças.
A maioria dos cartões não são livres do IOF! Já que, como explicado acima, se o dinheiro passa pelo Brasil, há cobrança de impostos. Mas existem os cartões que são melhores classificados quando o assunto é viagem internacional ou compras no exterior. Apesar das vantagens, é importante ficar de olho nas tarifas de IOF. A partir disso, confira alguns dos cartões internacionais mais recomendados:
- Ourocard Internacional
- Itaucard Internacional
- Santander Flex Internacional
- Santander 123 Gold
- Bradesco Internacional
- Caixa Internacional
- Ourocard Gold
- Caixa Gold
- Itaucard Gold
- Bradesco Gold
Ainda existem as opções internacionais sem anuidade como:
- Nubank
- Digio
- Santander Free